Profissional poderá auxiliar empresários a regularizarem suas empresas após catástrofe natural.
Diante do estado de calamidade no Rio Grande do Sul, os prazos para pagamentos das parcelas do Simples Nacional foram prorrogados, além da extensão das datas limites de cumprimento de várias obrigações, como por exemplo, a entrega da declaração do Imposto de Renda (IR) que passou de 31 de maio para 31 de agosto para os moradores da região.
Além disso, em meio a tragédia climática, dentro de empresas e escritórios contábeis, a chuva e as enchentes levaram arquivos, sistemas e espaços de trabalho e, como medida de apoio, entidades representativas da área se mobilizaram, dando suporte aos profissionais para que eles voltem a atuar no mercado.
Os profissionais da contabilidade, em vista desse cenário, tornaram-se ainda mais fundamentais, já que além de estarem contribuindo com as vaquinhas solidárias do governo, como o Pix para o SOS Rio Grande do Sul, em um segundo momento, após conseguirem se reerguer, eles serão responsáveis por apoiar a retomada dos negócios de seus clientes.
Para a vice-presidente de gestão do Sescon-RS, Laura Hass, “o contador sempre é, e agora mais ainda, de extrema importância para reerguer a empresa do seu cliente e, por consequência, a economia”.
Hass exemplifica a necessidade do profissional ao fazer um comparativo com o período da pandemia da Covid-19, que determinou o fechamento de estabelecimentos de vários setores ou seu funcionamento remoto.
Assim, nesse momento pelo qual o RS se encontra, o contato poderá apoiar seu cliente em momento de oportunidade de decisão, além de ficar atento a todas as possibilidades que surgirem de legislação que traz prorrogações.
“É preciso estar muito atento a todas as mudanças da legislação, à abertura de linhas de crédito que sejam interessantes, para que o empresário possa substituir outro financiamento com juros mais altos, ou linhas para recuperar ou reconstruir a empresa”, explica a vice-presidente do Sescon-RS.
Nesse momento, a reestruturação dos escritórios demandará muito esforço dos profissionais, no entanto, aqueles que antes da catástrofe climática adotaram a tecnologia em suas rotinas, com sistemas em nuvens, terão uma maior facilidade.
Fonte: Jornal do Comércio